sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Marco, Kátia e Rowena (da direita para esquerda)














São três amigos das aulas de dança de salão que nos prestigiaram no casamento. Ficamos muito felizes com a presença deles. Já escrevi um pouco sobre nossa antiga turma de dança de salão em outra entrada. Infelizmente, a turma de salsa em que estávamos inscritos acabou e estamos indecisos quanto ao que fazer, mas logo aparecerá alguma coisa.
Acho que já se vão quase quatro anos que entrei no Jaime Arôxa. Comecei influenciado por uma menina, com quem saía, e que falava com entusiasmo sobre os ritmos de dança de salão (bolero, soltinho e samba). Na mesma época estava sendo transmitida a Olimpíada de Inverno de 2006 (Turim) e uma das minhas distrações era assistir às competições de patinação no gelo coreografadas com ritmos de dança. Eram muito interessantes, realmente. Bem, o relacionamento não foi adiante, mas o empurrãozinho havia sido dado. Eu, duro como uma pedra, fui até o Jaime Arôxa do Recreio e me inscrevi numa turma iniciante de dança de salão. A primeira aula foi entusiasmo puro, pois é muito gostoso sentir o vai-e-vém do corpo coordenado com o ritmo da música. Eu me lembro bem das primeiras músicas que aprendi a "dançar": Unforgettable e Jesus to a Child. Mas, os primeiros tempos das aulas de dança de salão não são fáceis. É preciso disciplina e paciência, principalmente para quem é cavalheiro. Vencida esta fase, fiquei curioso para aprender outros ritmos: forró e salsa. Pronto, me entusiasmei de vez. Confesso que dançar salsa é muito difícil, não que o ritmo seja extremamente técnico, mas é preciso ter o jeito do salseiro. Experimentem olhar esses vídeos do youtube em que aparece gente de várias partes do mundo dançando salsa. Os caribenhos têm um molho a mais, um molejo que os faz dançar diferente e graciosamente.
O primeiro baile a gente não esquece. Dançamos 2 passos que aprendemos na aula e achamos que somos os melhores...O primeiro baile grande das escolas do Jaime e que acontece na Casa de Espanha, a gente também não esquece. A coisa melhora quando entramos num nível intermediário e conseguimos rodar o salão, fazendo passos mais complicados.
Do Recreio me transferi para a matriz em Botafogo. Foi lá que comecei um outro estágio de desenvolvimento, naquele momento fazendo aulas com a Débora, incialmente, numa turma de forró. Já estava adiantado pelo tempo em que dançava no Recreio, mas topei dar um passo atrás para poder acompanhar a Débora. É totalmente diferente fazer aulas em casal, pois, naturalmente, a gente se desentende. Hoje eu compreendo porque muitos casais preferiam fazer aulas separados na mesma turma: dá briga (rs).
Numa turma dessas conhecemos os três amigos da foto. A Rowena fazia aulas sem o marido, Daniel, que não gostava tanto de dançar, mas a acompanhava aos eventos dançantes quando precisasse. A primeira vez que dancei com ela, senti aquela segurança nos passos de uma dama, a mesma sensação que tive quando dancei uma vez com a Katia, pois a dança flui naturalmente. Obviamente, nunca dancei com o Marcão, mas o admirava (e admiro) pelo seu estilo de dançar. Algumas vezes, ele me perguntava quando eu iria aprender tango, que parece ser seu ritmo predileto. E eu respondia: "ah, preciso evoluir, acho muito técnico, mas um dia chego lá".
Saudades dos amigos de turma em Botafogo, dos bolsistas camaradas do Jaime, dos bailinhos no Recreio...

(foto de Felipe Goifman e Glenda Rubinstein)

Roberto

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