segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O queridinho da Noivas


O Marcelo Hicho é um argentino radicado no Brasil há anos, mas fiquem tranquilos, afinal vamos todos a um casamento e não a um jogo de futebol. Além de um expert em sua profissão, o Marcelo se transformou em queridinho das noivas cariocas. A procura é tanta que ele precisou montar uma equipe para dar conta de mais de um casamento por dia, já que o próprio Marcelo e seu assistente fazem apenas uma noiva por sábado, e é claro a do dia 31 de outubro serei eu. Antes de saber em qual Igreja iria casar, com qual vestido, cor da festa etc, já sabia quem me maquiaria, e seria ele. Conheci seu trabalho através das revistas de noivas do Rio de Janeiro, comecei a notar que achava especialmente bonitas e delicadas algumas noivas, quando então percebi que estas noivas haviam sido maquiadas e penteadas por este tal argentino com pinta de italiano. Estava decidido o maquiador! Para conseguir horário com ele para o dia do meu casamento, tive que resevar o dia com antecedência de 1 ano e 8 meses. Liguei inúmeras vezes e confirmei outras tantas, só fiquei sossegada estes dias, quando fui marcar a prova do cabelo e da maquiagem e vi meu nome lá na agenda dele. Estou contentíssima por isto! Afinal, ficar linda no dia mais importante de sua vida (que coisa machista) depende em parte de um bom profissional desta área. Concordam!?

domingo, 4 de outubro de 2009

Baile de Máscaras


O Saara, no centro do Rio, é passagem quase obrigatória para quem vai se casar. Lá se encontra todo tipo de bugiganga para brinde de pista, além de complementos para lembrancinhas, como saquinhos de organza, fitas coloridas e caixinhas. No sábado, eu e Robert fomos lá para comprar os brindes de pista e as caixinhas de vidro e fitas para montarmos as lembrancinhas. Devido ao estilo da festa, decidimos que vamos ter como brindes de pista apenas máscaras venezianas; o Roberto se empolgou e queria comprar anéis pisca-piscas, pulseiras de neon etc. Quero fazer algo diferente; em todos os casamentos que vamos sempre há marabus, neons, chapéus coloridos e engraçados, arquinhos com frufrus; no entanto, quero que a nossa festa tenha a nossa cara, seja um pouquinho diferente e fique na lembrança com um toque romântico.
O primeiro perrengue foi encontrar uma vaga pra estacionar o carro, por sorte encontramos um guardador gente boa, coisa rara hoje em dia, que nos ajudou. Depois, diga-se de passagem, ninguém merece o Saara sábado. Enfrentamos o empurara-empurra das ruelas e mais uma vez pude constatar o quanto o Roberto é educado, mas definitivamente educação não é exatamente a qualidade essencial para quem vai bater perna no Saara. Ou seja , além de procurar a infinidade de coisas que fomos comprar ainda tive que "rebocar" o Roberto, tomar conta pra ele não sumir no meio da multidão, além de aturar a impaciência, comum mesmo aos homens orientais,que já no final das contas me apressava:
-Tá bom, tá bom este mesmo, Débora!
Algumas novidades encomendei de uma empresa de São Paulo, como arroz em formato de coração para jogar nos noivos na saída da Igreja e bolinhos de bolhinhas de sabão que são uma graça: são pequenas réplicas em plástico de bolos de noiva, em que a tampinha sai e pode-se fazer bolhinhas de sabão. É usado na saída da Igreja ou , cada vez mais comum, para fazer bolhinhas no salão durante a primeira dança do casal. O Roberto, como sempre, preocupado com o conforto e bem estar dos convidados, acha que a última opção não é muito boa, já que poderia molhar a pista de dança e alguém escorregar. Bom, vou deixar os meus convidados bem à vontade, pedir que a cerimonialista distribua os bolinhos no final da cerimônia e assim cada um faz como preferir.
Pra nossa infelicidade, vamos ter que voltar ao Saara na próxima semana, já que as caixinhas de vidro são encomendadas sob medida e espero que estejam prontas até sábado!