sexta-feira, 24 de abril de 2009

O Pote Mágico




Há uma história que diz que entre duas pessoas que compartilham a vida existe um pote mágico. No início ele está repleto com a excitação e a alegria do casamento e da vida em comum, mas as tensões e as exigências da vida deixam às vezes pouco tempo para que o casal pense no pote, e um dia eles descobrem que ele está vazio.
Sem dúvida a reação é o desapontamento e a raiva. “Por que ela não faz alguma coisa?”--ele se pergunta. “ Como poderia ele ter deixado isto acontecer?”-- resmunga ela. E o grande segredo neste caso é desistir de esperar que a outra pessoa faça alguma coisa. Não importa o quão cansado ou perturbado você possa estar, atire uma pequena coisa no pote- um pouco de ternura, um abraço, a determinação carinhosa de resolver uma divergência, porque ele é um pote mágico, é claro, e pequenas contribuições atraem outras semelhantes, que então se multiplicam. E, desse modo, o “pote” do relacionamento permanece cheio, interessante e gratificante.
Ficar atento ao “pote” requer estar consciente em meio aos detalhes da vida que tomam tanto tempo e reflexão. Ficar atento ao “pote” exige que nos lembremos das nossas promessas de casamento com carinhosa atenção.
Ao mesmo tempo em que se promete o coração um ao outro no momento do casamento,que também a consciência e o compromisso de expandi-la em profundidade e qualidade também sejam prometidos através de todos os anos da vida dos noivos. “ Amor sem consciência é sofrimento”

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Toda noiva tem um anjo da guarda...


Talvez tenha acabado de inventar isto! Mas Deus nos enviou um anjo em forma de cerimonialista.

Cerimonialista é aquela pessoa que organiza o cortejo, prepara a noiva na entrada da Igreja e simbolicamente o mais importante: abre a porta para o casamento. Hoje em dia, diante da indústria que gira em torno de um casamento, tornou-se quase essencial à uma noiva ter uma cerimonialista, que além do descrito acima, acompanha todo o processo de preparação do casamento, desde a escolha dos profissionais a serem contratados, pesquisa de preços de produtos, escolha da bebiba mais adequada ao buffet, lembrancinhas, etc.

Como se não bastasse a Manú vivencia a paixão pelo casamento não só na sua profissão; ela é uma mulher que acredita na união do matrimônio. O amor e admiração por seu marido é um exemplo num mundo onde as mulheres esqueceram que se escolhe estar com um homem por prazer e não mais por necessidade. Não é exatamente uma "Amélia" que fica em casa cozinhando. Ela é determinada, independente, doce e carinhosa. Esta é a Manú, ou Emanuelle Missura

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Chateau de Versailles


Em outubro de 2007 , em nossa primeira viagem juntos, fomos à Versailles. Foi uma viagem! No melhor sentido da palavra. Fiquei encantada! O Palácio é grandioso, magnífico; os jardins então: o olhar se perde no horizonte. As cores, o cheiro , o som do sapato no assoalho, o friozinho gostoso do lado de fora e o calor humano do lado de dentro. As camas eram verdadeiros altares onde pareciam ter abrigado deuses e deusas. A infinidade de cômodos que se entrelaçavam atrás de portas e mais portas. Que delícia devia ser brincar de esconde esconde alí.
A Maria Antonieta retratada nos quadros era bem diferente da Maria Antonieta de Sofia Coppola, do filme Marie Antoinete. Confesso que prefiro a do filme: tem uma inocência angelical. As estampas dos tecidos, a sinuosidade elegante dos móveis, a doçura das cores e a grandiosidade da época. Tudo perfeito, adorável!

O filme e a Versailles de verdade se misturam na minha memória e criam um sentimento gostoso de como seria a vida ali, vivida por uma mulher à frente de seu tempo, mas enclausurada em sua majestade. O que mais gostei no Palácio foi sem dúvida o Salão dos Espelhos. No filme: o baile de máscaras. O sonho: um baile de máscaras no salão dos espelhos! ( com todos aqueles quitutes da época...rsrsr)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Bolo Maria Antonieta

O Roberto , no afã de satisfazer minha fase Versailles, achou este bolo bem diferente na internet. Chama-se Maria Antonieta, é de um designer de bolos do sul chamado Djalma Reinaldo.

O Bolo


Depois de experimentar bolo de pelo menos 4 boleiras chegamos a conclusão que o melhor, na nossa opinião, é o do Casal Garcia. Realmente tem gosto especial de bolo de casamento. A massa é bem fofa, aerada, leve, desmancha na boca. O recheio ,sem comparação, é de comer rezando como dizem as cerimonialistas. Experimentamos também o bolo da Dn. Dirce, estava muito gostoso, massa leve, recheio fresquinho e com o sabor na medida certa. Quanto ao visual ela também faz bolos de diversos estilos e com acabamento impecável. O que mais gostei quando à visitei foi o atendimento; por este quisito ela seria a escolhida. Deu toda atenção, me mostrou pastas e mais pastas de fotos de bolos seus(todos devidamente catalogados com número de identificação), o que me passou bastante segurança em relação ao seu profissionalismo. Além do mais ela é um amor de pessoa, um doce mesmo, daqueles de levar pra casa na bolsa depois da festa. Outra boleira que merece destaque é a Regina Rodrigues; me apaixonei pelos seus bolos logo depois folear as principas revistas de casamento do Rio de Janeiro. Sabia que o bolo era dela só pela foto, cada boleira tem sua "assinatura" , como num quadro que pelas pinceladas você já sabe se foi pintado por Renoir ou Monet. Marquei um horário em seu atelier; me deu toda atenção, me mostrou fotos e me serviu bolo de chocolate, ainda levei de quebra pra casa uma caixa com lindos docinhos, uns em forma de coração de chocolate com recheios de doces de frutas, uma tentação. Experimentamos mais bolos, mas não me lembro dos detalhes, só sei que não se destacaram. Amanhã, no casamento de uma amiga vamos experimentar o da Vera Andrade, mas o estilo dos bolos dela não é o que eu quero para o meu casamento, e como minha cerimonialista diz, eu sei muito bem o que quero.
Bem faltando 6 meses para o casório não tinha mais como adiar a decisão. Sentamos eu e Roberto e, em uma tarefa nada árdua rememoramos os sabores, decidido estava: Casal Garcia. E se eles fazem qualquer modelo de bolo haveriam de compreender o que meu ímpeto criativo está tramando. Não quero olhar na revista e dizer: quero este bolo. Quero um bolo pra chamar de meu , exclusivo, e se outras noivas, depois é claro, quiserem copiar, será uma honra.

domingo, 19 de abril de 2009

Um casamento com muitos casais


Encontramos neste universo de serviços para casamento uma quantidade enorme de casais que trabalham juntos. Os nossos fotógrafos , Glenda e Felipe, são casados e tem 2 filhos; a música da festa será feita por uma banda chamada A Festa, integrada por um casal , Priscila Mariano e Rodrigo di Castro, eles tem uma filha fofa, a Vitória. Nosso bolo será feito pelo Casal Garcia (Rosângela e Carlos Garcia), um casal veterano no ramo. A música da cerimônia também será cantada por um casal, os dois cantores líricos do Theatro Municipal, compõem o Atrium Coral e Orquestra. Também teremos docinhos da Rosângela Loreiro que conta com a ajuda de seu simpático marido Miguel no atendimento às noivinhas. Bom como ainda temos alguns serviços a serem fechados, quem sabe teremos mais casais...

Os fotógrafos

Com data definida partimos para os profissionais mais disputados. A fotografia é a principal recordação de uma festa de casamento, tem o vídeo é claro, mas quem além dos próprios noivos tem paciência pra ficar vendo horas do casamento de outra pessoa. O fotógrafo que fez o casamento da minha prima era o meu preferido ( Daud Pachá), porém o Roberto fez questão de pesquisar outras opções. Não sei bem como , mas achei o site do Felipe e da Glenda, ele fotografo e ela designer; O Roberto gostou. Marcamos uma conversa lá em casa. Foi ótimo, ficamos quase 3 horas conversando. Eles nos mostraram um belo trabalho. Os albuns de casamento além de boas e lindas fotos tinham um tratamento gráfico diferenciado, de grande bom gosto. Foi o que determinou em nossa decisão. Além é claro da empatia, o Felipe é muito simpático e comunicativo e a Glenda um doce de pessoa. O site deles vale uma visita: http://www.fgrfotos.com.br/

A escolha da Igreja


A primeira igreja visitada foi a Basílica da Imaculada Conceição, na Praia de Botafogo. O Roberto achou a Igreja bem bonita, me falou que haviam dois anjos na porta e trouxe o preço para a reserva da data. No dia em que compramos nossas alianças, meu carro enguiçou em frente a Igreja, achei até que fosse um sinal. Pouco tempo depois, após uma chuva descomunal, o motor de arranque do meu carro queimou. Adivinhem aonde eu estava. Em um estacionamento em frente à tal Igreja. Aproveitei o tempo até o reboque chegar e fui dar uma olhada na Basílica. Realmente é bonita , porém muito grande para a nossa cerimônia. Que bom que não serviu, o Roberto já estava convencido de que ela estava dando azar e não sorte.
Fomos à várias igrejas, assistimos casamentos, conversamos com funcionários. Para o Roberto a localização, facilidade de acesso e segurança para os convidados era prioritário, por isto vetou o Centro da cidade e o Alto da Boa Vista. Uma pena, pois no Centro é onde estão as Igrejas mais bonitas, Nossa Senhora de Bonsucesso e São José são as minhas preferidas.
Outro detalhe importante: não queria entrar na Igreja com toda pompa e de repente passar lá trás um ônibus, pior ainda quando eles dão aquele freiadão e faz o maior barulho. Nada glamuroso.
Soube então da Igrejinha que fica dentro do Palácio Guanabara, ou melhor Capela Santa Teresinha, através de um amigo. Fui até lá, havia um casamento no dia; entrei discretamente e fiquei no coro assistindo lá de cima. Gostei ! Simples, charmosa, não tão minúscula como a Santa Ignês na Gávea. E o mais importante: não haveria nenhum ônibus nas fotos! Para o Roberto então só faltava ir até lá pessoalmente, já que o quisito segurança, comodidade e localização estavam preenchidíssimos. Para completar foi a mais barata de todas, apenas 250 reais, enquanto as outras giravam em torno de 1.400 a 3.000, isto só para marcar a data. A procura era tanta ( apesar de fazerem 4 casamentos pro dia) que marcamos a data com 1 ano e meio de antecedência.
Apesar da data marcada e a aprovação do Roberto, queria ver outras Igrejas, sabe como é mulher , nunca está satisfeita. Porém um fato inusitado me deu por vencida e confirmou a decisão. A minha vida inteira acreditei ter sido batizada na Catedral de Santo Antônio, para minha surpresa , ao comentar com minha mãe sobre o certificado de batismo, ela me disse que eu havia sido batizada na Igreja de Santa Teresinha. Que alegria! Escolhera o lugar certo!