domingo, 27 de dezembro de 2009

Gran Torino


Não pude ver este filme no cinema, acabei pegando na locadora ontem e ao ler as notícias de hoje no Globo, vejo que foi escolhido o filme do ano pelos críticos do jornal.
É um drama que costura várias histórias e reflexões acerca de um microcosmo americano, mas que serve de inspiração para pensarmos sobre o que acontece também ao nosso redor: a terceira idade, valores familiares, choque de culturas, criminalidade, doença, solidão, religião etc. Um filme riquíssimo dirigido por Clint Eastwood, um dos meus favoritos. Não acho que ele seja um ator tão versátil, mas ele faz bem, muito bem, os papéis que escolhe. Quando achamos que o personagem vai se vingar e fazer justiça com as próprias mãos, ele nos surpreende (não vou contar o final...) e resolve boa parte dos dilemas de sua vida num ato simples, mas trágico. Não, ele não é o Dirty Harry de outras épocas, com certeza que não é. É algo mais complexo, permeado de sentimentos sutis e contraditórios. Quando achamos que nos conhecemos, somos tomados pela surpresa de nossos atos; deixemos a porta aberta para mudar...

Roberto

Nenhum comentário:

Postar um comentário