domingo, 25 de julho de 2010

Educação


Excelente filme da diretora dinamarquesa Lone Scherfig, que com muita sensibilidade e inteligência nos coloca um tema tão atual apesar da história se passar na Inglaterra dos anos 60. Nesta produção inglesa de 2009 podemos rever a talentosa Emma Thompson muito bem acompanhada de outros atores de mesmo porte(Dominic Cooper, Cara Seymor, Peter Sarsgaard, Alfred Molina, Olivia Willians). A fotografia do filme dá o ar romântico da época e faz deste um presente aos olhos mais apurados.
A inteligência mordaz da protagonista, interpretada pela inspirada Carey Mulligan, desafia os valores e padrões da época. Nela , a errância tão típica da adolescência ganha apoio dos pais que por ingenuidade se deixam seduzir pelo eloquente e misterioso pretendente de Jenny.

Débora

Eu acrescentaria o seguinte: fiquei surpreso com este filme, não esperava algo tão bom. Uma história simples e muito bem contada. A fotografia do filme me fascinou bastante também. Pelo cartaz acima já dá pra ter uma noção. As cores dessaturadas nos remetem à Inglaterra dos anos 60. Ótimos atores também. Nota 10!

Roberto

Debutando no Circuito


Após alguns anos de convivência finalmente tive o prazer de participar de uma corrida junto com o Roberto. Hoje corremos os 5 Km da etapa inverno do Circuito das Estações. Foi muito bom! A sensação que tive foi de ter um treinador só pra mim, ditando o ritmo e dando as orientações necessárias. Mais feliz ainda fiquei no final ao descobrir ter conseguido baixar meu tempo em 2 minutos! Quem corre sabe que parece pouco, mas no fundo é muito.
Mais gostoso ainda é sensação de dever cumprido e a satisfação de estar fazendo algo tão bom pra própria sáude, física e mental, já que a auto-estima também agradece.

Débora

Esta corrida também marcou meu retorno às competições de rua. Atualmente, procuro me divertir mais e me preocupar menos com o desempenho. Quero criar um equilíbrio entre compromisso com os treinos e relaxamento. Sempre corri distâncias maiores (10 km e meia-maratona), por isso estranhei um pouco quando a corrida acabou, pois estava sobrando muito. Mas, foi muito legal ter a minha esposa ao meu lado, curtindo tudo isso.
Quanto à corrida em si, achei muito bagunçada, inclusive a entrega dos kits. Espero que mudem alguma coisa.

Roberto

Mães Más

Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu! hei de dizer-lhes:
- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer: "Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
Ela insistia em saber onde estávamos, à toda hora Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar
pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:
- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. FOI TUDO POR CAUSA DELA!" Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.

EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!

Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra.