terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cores no Altar


Depois de escolhidas as madrinhas, vem a próxima decisão, ou melhor, a escolha das madrinhas pelas cores de seus vestidos. Para evitar cores repetidas no altar e não ficar parecendo até casamento americano , onde as madrinhas vestem roupas iguais, existe o costume de se combinar com a noiva a cor a ser usada no vestido. Cada uma tem a liberdade de escolher a cor que quiser e assim que escolher informa a noiva. Para facilitar vou fazer uma listinha aqui no blog.


Adriana Garcia : vinho uva
Stella: dourado
Andréa: verde musgo
Elaine: vinho cereja
Ellen: vermelho
Danielle: lilás

Mãe da noiva: Cinza chumbo
Mãe do noivo: Bege




domingo, 16 de agosto de 2009

Os amigos da dança de salão

De todas as turmas de que participei, a que mais me marcou foi a de quinta-feira, às 20:30h, no Jaime Arôxa de Botafogo (93). Eu e a Débora havíamos começado numa turma de sexta à noite e migramos para esta outra turma quando a primeira acabou. É uma turma de dança de salão. Mistura de jovens, idosos, bolsistas, médicos, dentistas, professores etc. Como qualquer turma de dança de salão, uma verdadeira comunhão de pessoas das mais diversas áreas que se encontram duas vezes por semana para desestressar, balançar o esqueleto, colocar o corpo em movimento, fazer uma terapia para o corpo, a mente e o espírito. No meu caso, é tudo isso e uma atividade lúdica também. É o momento em que dou asas à imaginação e gosto de criar dentro das regras de dança de salão que me são passadas. Fico impressionado como uma atividade corporal estimula tanto nossa mente o tempo inteiro. E com o tempo, o pensar a dança fica natural, fluido. O meu corpo responde prontamente aos comandos do cérebro, o hiato de tempo que existe entre a ordem que vem de cima e a execução de braços, pernas e tronco fica menor.
Mas, voltando a nossa ex-turma. Acabamos saindo porque a Débora estava com dificuldade de cumprir os horários. Achei melhor sair porque da maneira que estava me estressava muito. E dançar não é isso...A Débora saiu de vez e eu segui o meu caminho na escola, em outras turmas de salsa e samba/forró. Mas, a curiosidade dos colegas daquela turam com o que havia acontecido conosco continuava. Sinal de que marcamos nossa passagem de alguma forma. Muitos, inclusive o casal de professores, perguntavam o que havia acontecido. Mas, foi somente há pouco tempo, que uma aluna, a Rowena, se lembrou que tinha guardado meu email e fez contato. "Onde vcs estão?", "Estão todos perguntando por vcs". Três meses haviam passado, o casal de professores - Marco e Elaine - tinha se casado e eu havia mudado de ritmo. Mas, a amizade continuava lá. Naquele pedacinho de chão, no espaço da escola, todas as terças e quintas, onde havíamos dançado juntos por tanto tempo. Ontem foi a confraterniazação da turma. De pronto, havia confirmado nossa presença e quando nos encontramos novamente, tudo foi festa. Colocamos o papo em dia, falamos de tango, hábitos de vida, alimentação, experiências de vida, um pouco de trabalho... Nada daquela conversa chata de médicos, apesar de vários deles estarem na mesa. Mas, eram todos com uma coisa em comum: o prazer de dançar.