sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dorme Menina

Dorme menina
Enquanto desfaço a teia da razão
Não percas a paciência
Guarde minhas noites e meu sono
Nos teus sonhos faça de mim brinquedo
Dos teus tesouros me faça segredo
de um vermelho verde ,ainda com medo de chegar

Dorme menina
Enquanto embalo livre meu desejo
Recolho meu choro bobo de felicidade
E faço a mulher acordar


Débora

segunda-feira, 19 de julho de 2010



Foto do Trono de Fátima

Passamos o fim de semana em Petrópolis. No sábado à noite haveria um concerto com "Os três tenores do Brasil" e seria uma ótima oportunidade de juntar viagem, descanso e boa música. O tempo chuvoso atrapalhou parcialmente o passeio e o frio não estava tão intenso assim. Chegamos à tarde e fizemos umas comprinhas na rua Teresa, onde pudemos constatar que os preços das roupas são, realmente, mais em conta.
Os três tenores que se apresentaram no teatro D. Pedro são: Geilson Gomes, Marcos Paulo e João Alexandre. Gostamos mais dos dois primeiros, Geilson com uma técnica e constância vocal muito boas, Marcos com muita potência na voz e emoção na interpretação e João Alexandre sem a força das vozes anteriores, mas muito melodioso. O programa incluía árias famosas, mas foi modificado em cima da hora. Os momentos de maior emoção ficaram por conta da interpretação conjunta dos três tenores. Belíssimo.
O teatro D. Pedro é muito simples, fica numa praça ao lado do Museu Imperial.
No dia seguinte fizemos dois programas rápidos pela cidade: uma visita ao Trono de Fátima e ao Museu Imperial. Não conhecia o Trono de Fátima. É um mirante que abriga uma capelinha e um monumento à santa que foi construído pela mesma pessoa responsável pelo Cristo Redentor. Pelo que entendi, o Trono de Fátima representa a materialização do pagamento de promessa de um padre.
Já perdi a conta das vezes que visitei o Museu Imperial. A conservação dos objetos e recintos me impressiona e o museu lembra um pouco algumas instituições europeias. Ao longo do tempo não se percebem grandes mudanças no lugar. Da mesma forma também não percebi grandes progressos em Petrópolis, a cidade continua a mesma desde minha época de criança. Talvez um pouco pior, sem tanto glamour quanto antigamente.
Ah, ia me esquecendo da catedral de Petrópolis. Uma igreja bonita, um pouco mal conservada por fora, mas imponente por dentro. Aproveitamos a ocasião e pedimos ao padre que benzesse nossas alianças.
Enfim, valeu a pena para quebrar o ritmo de vida no Rio de Janeiro.

Roberto