terça-feira, 3 de novembro de 2009

De partida

As malas estão quase prontas, faltam algumas horas para aproveitarmos nossa viagem de lua-de-mel que será na Itália. Depois de 10 anos, estarei voltando a este país belíssimo, agora na companhia de minha esposa.
Durante a viagem vou fazer o máximo esforço para atualizar o blog com o diário de nossos dias na Itália, coisa que normalmente já faço no meu blog pessoal. Vou tentar também colocar outras postagens sobre o casamento, propriamente dito, mas isso acontecerá aos poucos.
Antes de me despedir - e escrevo em nome da Débora tb - gostaria de agradecer imensamente a todos que estiveram presentes no casamento. Muito obrigado mesmo. Quanta energia positiva!!! Muitíssimo obrigado também aos profissionais que tornaram nosso sonho possível. Já estamos sentindo muitas saudades. Foi uma experiência magnífica, nunca mais vamos nos esquecer do que aconteceu naquele 31 de outubro de 2009, o dia de nossas vidas.

Arrivederci!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Trapalhadas do noivo


Confesso, fiz de tudo pra estragar o casamento. rs...Felizmente, Deus é maior que tudo e soube consertar as trapalhadas que fiz no dia do casamento. A semana foi muito tranquila para mim, nem parecia que eu era o noivo. No entanto, o nervosismo só foi aparecer na hora em que comecei a me arrumar. De início, o interforne do apartamento havia tocado e o porteiro anunciava um telegrama e uma encomenda destinada a mim, que seria entregue por um funcionário do edifício. Atolado com os meus preparativos, respondi que pegaria depois, mas o porteiro fazia questão de entregar a “encomenda”. Fiquei irritado e informei que “eu era um noivo prestes a casar naquele dia e não desejava ser interrompido”. Voltei ao banheiro e, todo feliz, pensei comigo mesmo “vamos começar pela barba”. Nessa hora a sequência de gafes começava, pois me lembrei que havia enviado o aparelho de barbear para o Copacabana Palace junto com as coisas da Débora. Não teve jeito, saí de casa como um “Usain Bolt” e procurei uma farmácia no Parque das Rosas a fim de comprar o aparelho de barbear. No retorno para o prédio, parei na portaria e descobri que a “encomenda” que havia recusado era uma lembrança da Débora, com uma carta e um CD...Fiquei muito envergonhado com minha atitude anterior, mas já tinha acontecido. Depois que me arrumei, fui para frente do espelho e achei alguma coisa errada. A gravata, escolhida mais de um ano antes do casamento e guardada até então, não estava combinando com o terno. Que besteira eu fiz, meu Deus! Entrei no táxi pensando na gravata e no que fazer. Eu ficaria registrado para o resto da vida com uma gravata que não combinava com o restante do traje. Antes disso, ainda no táxi, fui ver as horas e... cadê o relógio?!! Esqueci em casa, mas menos mal que o relógio não era tão importante, seria até bom porque não veria o tempo passar. Voltando para a gravata, escolhi ir da Barra para Laranjeiras pela auto-estrada Lagoa-Barra. A dúvida foi me angustiando e chegando perto de São Conrado falei pro motorista: vou descer no São Conrado Fashion Mall. Entrei pelos corredores do shopping todo esbaforido e vestido de uma maneira incomum para um sábado a tarde. Fui direto para loja da VR e expliquei o problema para o vendedor. Ele achou engraçado e me ajudou a escolher outra gravata. Feita a troca, corri para a igreja. Quando cheguei, a noiva estava entrando. A noiva do casamento anterior. Fiquei do lado de fora recebendo as pessoas, revendo os amigos e perto do horário de início da cerimônia, me coloquei atrás do cortejo. Igreja cheia, todos os bancos ocupados e o nervosismo aumentando. Fiquei relembrando todos os procedimentos que deveriam ocorrer a partir dali: a entrada, recepção da minha noiva no altar, juramentos, alianças...alianças...Cadê as alianças??!!! Na hora gelei, pensei comigo que havia destruído meu casamento. Não sei quem estava do meu lado, mas foi a primeira pessoa com quem dividi aquele sentimento de angústia por não estar com as alianças. Fui procurar a cerimonialista, Emanuelle Missura. Ela me perguntou, “você sabe onde deixou as alianças? Porque se souber, alguém pode ir à sua casa pegá-las. Caso contrário, você mesmo terá de ir.” Não me lembrava onde estavam e eu não poderia ir à Barra e voltar, com a igreja cheia e a cerimônia já atrasada. A solução era improvisar, pedi as alianças emprestadas do meu irmão e cunhada. A dele servia no meu dedo. A da minha cunhada só Deus sabia. Entrei na igreja petrificado com o que havia acabado de acontecer e nervoso, pois não sabia se a aliança entraria no dedo da Débora. Além disso, minha noiva iria estranhar aquelas alianças diferentes na hora que estivessem prontas para ser colocadas. Momentos antes decidi com a cerimonialista que ela contaria para Débora o ocorrido antes de entrar na igreja. Ela chorou muito antes de entrar, fiquei sabendo depois. Na hora em que mirei as alianças na mão do padre, fiquei um tempão para reconhecer a do noivo e a outra da noiva. Pior foi na hora de colocar a aliança no dedo da Débora e fazer o juramento ao mesmo tempo. Torci muito para ela entrar e, felizmente, a aliança entrou e encaixou direitinho...Ninguém imagina a sensação de alívio quando tudo aquilo terminou. Mas, não havia acabado...rs No quarto do hotel, quase prontos para ir embora para casa após a noite de núpcias, olhei para o meu próprio dedo e..Cadê a aliança de novo??!!! Havia perdido a aliança do meu irmão!!!! Felizmente, depois de revirar o quarto, a Débora achou a aliança reluzindo no carpete. Ufa! Falei pra Débora: vamos embora pra casa, chega de confusão!
Muito obrigado, Duda, Adriana e Manu, vocês salvaram o casamento de um vexame.