terça-feira, 4 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Minha coala

Hoje fizemos nossa primeira aula de natação. a Valentina não largou meu pescoço. Ao final o papai coruja, que a tudo assistia exclamou: Parecia uma coalinha!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Padecendo no paraíso...

Ser mãe é tão bom e trabalhoso que nem tive mais tempo de passar por aqui!

domingo, 15 de maio de 2011

Fotos da Barriga

Este é o link para o slideshow das fotos que fiz nos últimos dias de gestação:  http://www.fgrfotos.com.br/deboraevalentina                                        

sábado, 30 de abril de 2011

Ela chegou....

Finalmente o grande dia chegou: 2a feira, dia 4 de abril . Assim que acordei, por volta das 9h da manhã, minha bolsa rompeu. Logo intimei meu marido a sair e comprar tudo que eu achava que estava faltando. Passei a manhã perdendo líquido apesar de ainda não estar em trabalho de parto. Por volta de meio-dia começaram as contrações. Mesmo assim insisti em almoçar , afinal não sabia quanto tempo duraria meu trabalho de parto e não queria ficar fraca, sem energia para a árdua tarefa que estava por vir. Mas as contrações logo passaram a vir muito frequentemente e muito fortes; tentava comer uma garfada entre uma contração e outra, mas logo interrompi meu almoço e fui mudar de roupa para irmos à maternidade. Minha sogra me ajudou  tamanha era a dor. Sorte a maternidade ser tão perto de casa, mas parecia uma eternidade.... cada curva ...como o Rio é esburacado! Ufa!  Chegamos...
Já na maternidade logo vieram com uma cadeira de rodas, mas nesta hora nada como poder andar. A cena foi bizarra: os funcionários pareciam que não viam uma mulher em trabalho de parto há algum tempo. Mesmo explicando que meu obstetra já estava a caminho insistiram para que eu passasse pela emergência. Então fomos nós, eu e meu marido andando até a emergência. Lá a atendente me perguntou a queixa, eu que já não mais podia responder, deixei por conta do Roberto, que tentava explicar que eu simplesmente estava em trabalho de parto. Neste meio tempo avistei a pessoa mais esperada: o meu obstetra. Enquanto caminhava de volta para a internação parava no meio do caminho nos momentos das contrações, as pessoas olhavam assustadas, como se não soubessem que ali era uma maternidade, local onde deveria ser normal avistar uma mulher em trabalho de parto.  Depois descobri que neste dia na maternidade ocorreram 30 cesárias e apenas o meu parto normal.
A primeira coisa que o meu obstetra me falou foi para eu ficar calma pois o anestesista já estava chegando. Mas eu estava disposta a enfrentar a dor, a minha preocupação era se a anestesia não me deixaria "acomodada", acabando por atrapalhar o andamento do parto. Meu obstetra garantiu que não deixaria que eu me acomodasse e que naquela altura não teria problema algum fazer a analgesia. Quando ele me examinou eu já estava com 5cm de dilatação, já era hora de descermos pro centro obstétrico. Recebi então a tão sonhada peridural!  Parecia que do inferno havia chegado ao céu, mas como dizem: o que é bom dura pouco. Logo a mesma dor lancinante voltou com tudo. Quando estava com 8cm pedi mais anestesia, estava exausta de tanta dor. Mas parecia que estavam injetando água! Simplesmente a dor não passava. Depois do parto descobri que tive tanta dor porque minha bolsa rompeu antes do trabalho de parto começar, é o que chamam popularmente de 'parto seco'(ainda bem que eu nem sabia que isto existia).
Meu obstetra e sua equipe foram maravilhosos. Ele não saiu do meu lado o tempo todo, até lanchinho me arrumou no meu do trabalho de parto, quando só o que fazia entre uma contração e outra era reclamar de fome. A luz do quarto ficou na penumbra desde o início, como pedi. Todos falavam baixo e apenas o indispensável. Quando uma técnica da enfermagem ou outra entrava na sala falando alto ou batendo a porta , meu obstetra tratava de chamar-lhes a atenção. Senti toda a segurança e tranquilidade de que precisava.
O processo do parto é tão poderoso em si que te leva a fazer o que tem que ser feito sem  que seja preciso pensar. Agora costumo brincar dizendo que descobri que nós mulheres somos uma força da natureza, assim como uma tsunami ou um vulcão: simplesmente não há explicação para tamanha força e poder.
Lá pelas tantas meu obstetra, sempre muito cuidadoso, auscultando a todo momento o coraçãozinho da Valentina, olhou pra mim bem sério e falou: - Olha Débora eu acho que a Valentina é maior do que esperávamos, então você vai ter que fazer ainda mais força.   Tudo bem, lá fui eu fazendo toda força que podia e não podia. Quando ele repetiu a memsa frase pela terceira vez , eu disse: -Já sei, já sei, por favor não me diga mais , eu vou fazer toda a força. Ela estava demorando a descer apesar da boa dilatação.
O momento mais emocionante do parto foi sem dúvida alguma o período expulsivo. Graças à analgesia nãosenti dor alguma neste momento e foi simplesmente mágico. Não existe palvra para descrever a emoção de sentir uma criança sair de dentro de você. É divino! Logo depois tê-la nos braços! Uau!  Não há montanha russa, onda , montanha, pôr-do-sol.....  nada se compara. Jamais esquecerei o momento em que a vi pela primeira vez. Fiquei encantada e lhe disse todas as corujices de uma mãe boba e emocionada. Seu  chorinho dengoso me fascinou, não queria deixa-la nunca mais.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Estar Grávida

Estar grávida é…

Ler 50 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza!

Ficar chocada ao saber que uma gestação dura 40 semanas e não nove meses

Se pegar imaginando, por horas a fio, como será os olhos, os cabelos e a pele da filha que vai chegar.

Torcer, e muuuuuuito, para que ela nasça perfeitinha.
 
Sair na rua e só enxergar  grávidas.

Ter sono, muito sono.


Comer muitas bobagens e depois morrer de culpa

Engordar 20Kg quando a meta era apenas 9, no máximo 10

Esperar ansiosamente pelo dia do ultrassom, e assim que sair de lá, esperar ansiosamente pelo próximo!

Vibrar com cada resultado positivo nos exames de rotina

Ler muito sobre gravidez, pular o capitulo do parto (pois ainda é muito cedo pra se preocupar) e ir direto para os cuidados com o bebê.

Ir ao shopping e comprar apenas coisinhas para o bebê.

Torcer para ficar barriguda.

Torcer para que nasça logo,estar barriguda depois de 9 meses já não tem tanta graça


Ficar muito esquisita e descobrir uma incrível capacidade de sentir todas as emoções em uma hora, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim.

Acordar várias vezes de madrugada para fazer xixi.

Reparar que seu marido fica muito mais interessante como pai do seu filho e perceber que foi o único homem capaz de te presentear com tamanha alegria.

Rir sozinha ao sentir o bebê mexer, mesmo que ele te acorde várias vezes durante a noite

Acreditar num mundo melhor... E que a vida vai passar a ser cor de rosa....

sábado, 19 de março de 2011

'A Cura da Terra através da Cura do Nascimento'

         "Hoje, a prioridade número um não é a de transformar a agropecuária, nem de moderar a emissão de gases do efeito estufa. É a de possibilitar o advento de outra variedade de Homo. Esta  variedade- o autêntico Homo sapiens- deverá ser capaz de inventar novas estratégias de sobrevivência num momento em que os limites do domínio da natureza se tornam óbvios. ...
           Se o planeta irá sustentar a vida no futuro, é preciso prepararmo-nos para uma mutação não genética iniciada pela necessidade, a razão e o conhecimento científico. Tal mutação não é utópica na era da cientificação do amor. Nós estamos aprendendo que a capacidade de amar se desenvolve através de uma grande corrente de experiências no início da vida, particularmente no período peri-natal. A forma pela qual nascem os bebês é o elo crítico da corrente, que é perturbado rotineiramente. Também se trata do elo através do qual é possível agir. ...
          É por isso que a atual industrialização do parto deverá se tornar a principal preocupação daqueles interessados no futuro da humanidade. Vamos sonhar com que o objetivo vital do Colégio Hygieia seja compartilhado por milhões de seres humanos dentro de décadas: ' A Cura da Terra através da Cura do Nascimento'."

trecho do livro " O Camponês e a Parteira" de  Michel Odent

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Chá de Princesas

      A Valentina ainda nem nasceu mas eu já estou sonhando com as festinhas de aniversário lindas que quero preparar para ela!
      Francamente acho um horror aquelas festas de aniversário em casas de festas enormes, que diga-se de passagem proliferam mais que brotoeja pela cidade. Não sei o que é pior: a comida, as mesas decoradas de péssimo gosto ou o "animador'" infantil que parece ter engolido um gravador. O transtorno é tanto que saio delas até meio tonta- estratégia: chegar bem perto da hora do parabéns e assim encurtar o sofrimento. Afinal de contas ser mãe é padecer no paraíso e não no inferno! 
      Pensando nisto andei olhando alternativas criativas de decoração para festas caseiras- que na minha opinião são as melhores- com muito brigadeiro, cajuzinho e olho de sogra!










ps: só falta saber se ela vai gostar!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Gravidez e Atividade Física

               Quando engravidei tive a doce ilusão de que quase nada em minha vida iria mudar. Mas foram só os enjoos começarem e percebi que o meu mundo viraria de ponta cabeça. Fiquei muito frustrada por ter que diminuir o ritmo, trabalhar menos,sair menos, me exercitar menos. Ao mesmo tempo comecei a me dar conta da magnitude da mudança que estava para acontecer em minha vida e que diminuir o ritmo seria importante pra mim. Engravidar não é só mudar de forma física,mas é uma surpreendente maneira de rever a vida e as decisões tomadas. É uma viagem que pode ser pronfunda e reveladora.

 Depois que li este artigo da revsita O2, escrito pelo treinador Nuno Cobra, retomei coragem para recomeçar a me movimentar.
   " Futuras Mamães.  
                             A caminhada e a corrida, de acordo com o momento cardiovascular de cada mulher, é a forma mais adequada para um parto bem-sucedido. Todos os meus filhos nasceram de parto natural, e a corrida, nos primeiros meses, e a caminhada, nos últimos, foram decisivas para que as mães deles tivesse mais resistência física e autoestima. Percebi também que a mãe, com o organismo mais preparado e com mais confiança, conseguia um parto mais rápido e absolutamente normal.
                            ...... A gestante tem de preparar o corpo para o parto desde os primeiros meses, e a caminhada é o primeiro passo porque fortalece de maneira inigualável coração, pulmões e principalmente a circulação sanguínea- que levará com mais facilidade os nutrientes ao bebê. A caminhada fortalece também os músculos da coxa e da pelve, facilitando o parto. Tudo acaba confluindo para um parto natural e tranquilo. É a mágica da natureza!....."
                                                (Nuno Cobra- Revista O2 edição de Jan/2011)