domingo, 25 de outubro de 2009

Minhas primas queridas


Hoje foi aniversário de 85 anos do meu Tio Moisés; foi uma surpresa muito boa encontrar uma parte da família reunida, especialmente meus primos com quem cresci: Raquel, Talita e Thietro. Como sou filha única, vivia na casa deles que ficava em frente à minha. Não é eufemismo, vivia mesmo: almoçava, lanchava, tomava banho e devia encher o saco também, mas eu adorava. O quintal era enorme cheio de pés de goiaba e jabuticaba, adorávamos brincar de aventura, trepar nas goiabeiras; nas jabuticabeiras, não me arriscava, quem fazia isto muito bem era a Talita, que ficava pendurada lá em cima enchendo bacias de jabuticaba, confesso que não gostava muito, mas acho que até comia para fazer parte do ritual. Havia um balanço pendurado numa goiabeira que dele de vez em quando um se esburrachava e saía todo ralado.
Uma das melhores lembranças que tenho da minha infância é dos banhos de chuva. Bom mesmo era quando caía temporal, nós quatro saíamos correndo esfusiantes como se nunca houvéssemos visto água, nos jogávamos no capô do carro só para deslizarmos feito sabonetes. Bom demais! E os banhos de piscina Tone no verão, ficava todo mundo enrugadinho de tanto ficar de molho! Eu, era uma espécie de inventadeira de moda , como dizia minha tia; estava por trás das grandes besteiras;a maior, foi num dia que choveu e resolvi dar a magnífica idéia de ver quem atirava mais bolas de terra na parede branquinha da casa da minha tia. -Com certeza hoje não escaparia da Ritalina( remédio para crianças hiperativas), infelizmente desatenta continuo.- Só me lembro da imagem do meu tio saindo furioso de dentro de casa e exortando a gente, morríamos de medo dele, mas não me lembro de uma única vez que ele tenha apelado para uma palmada.

Minha prima Talita, que é designer gráfica, está me ajudando com o folheto para a missa. Ela fez a arte gráfica e como se não bastasse, já que eu estou enrolada até o pescoço, também se ofereceu para imprimi-los, colocar fitinha,etc. Estou realmente comovida em ver como elas estão alegres com a minha alegria e dispostas a me ajudar. Caso veja que não vou dar conta sozinha é muito bom saber que tenho com quem contar e que elas o vão fazer com muito carinho. O carinho é sempre recíproco quando existe amor. Hoje, a Raquel já tem uma filhinha de 1 ano que é uma graça; é mágico ver que o tempo está passando e que estamos virando gente grande de verdade e que o nosso carinho uma pela outra continua o mesmo.

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