quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Londres II

Nosso segundo dia em Londres começou pela estação de Paddington. Ali compramos dois – caros – passes de uma semana, os Oyster cards. Na versão mais adequada para turistas, ele dá direito à viagens de metrô e ônibus ilimitadas durante uma semana. Muito prático porque não precisamos ficar nos preocupando com compras de passagens.
O metrô de Londres é enorme, em muitas estações passa mais de uma linha e em diversos pontos é preciso fazer baldeação para se chegar ao destino desejado. Mas, com um mapinha na mão é possível ir a qualquer lugar. As indicações de direções nas estações também são muito adequadas. Em geral, os trens são pontuais e, eventualmente há atrasos ou cancelamento de viagens, pois imagino que numa malha tão extensa, a possibilidade de falhas e problemas também seja grande. Mas, em termos de eficiência comparada ao metrô do RJ, dá de dez a zero tranquilamente. Nos horários de pico, as estações ficam lotadas, mas em nenhum momento passamos os sufocos típicos do metrô carioca nos horários de rush.
Após descer na estação South Kensigton, fomos ao Museu de História Natural. Como diversos museus londrinos, este é “de grátis”. Uma pequena fila nos aguardava e em pouco tempo estávamos dentro. Das minhas recordações da visita à Londres há mais de dez anos, não vi mais o dinossauro (réplica) que ficava do lado de fora. De resto, o museu continua colossal e o destaque fica por conta da seção sobre dinossauros. É tanto dino que até enjoa. O boneco animado do T-Rex continua lá, assim como todos aqueles maravilhosos. Acho difícil algum museu bater o de Londres no quesito dinossauros. Há outras seções menos interessantes, mas é impossível ver tudo de uma vez só. Como é de graça pode-se voltar várias vezes e visitar com mais calma, mas aí o tempo corre e não vemos mais nada da cidade. Outra novidade é que agora o museu conta com um anexo – não tão interessante – chamado Darwin Center.
Do Museu de História Natural fomos para o Victoria & Albert, outro monumental museu de arte, com peças de vários continentes e de várias épocas. Tudo também de graça. No entanto, mal começamos a visita e a Débora sentiu-se mal por causa da gestação. Na verdade, ela estava muito cansada. Resolvemos voltar para o hotel, onde ela ficou descansando. Deixei-a dormindo e fui conhecer o Museu da Ciência, cuja entrada era gratuita, pra variar. Outro museu monstruoso com invenções de todas as épocas e de várias partes do mundo. Não consegui ver tudo, obviamente, e preferi deixar algumas partes para outra hora ou outra visita a Londres no futuro.
Voltei para o hotel no final da tarde e dali fomos para Oxford Street, a principal rua de compras de Londres. No próximo post entro em mais detalhes sobre essa via comercial.

Roberto

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