domingo, 17 de outubro de 2010

Londres VI


No sexto e sétimo dias os passeios foram a Notting Hill Gate, Museu Britânico e Tate Britain.
Notting Hill é um bairro onde se localiza uma famosa feira de antiguidades que se estende por uma rua chamada Portobello Road. São dezenas de bancas que vendem produtos com as mais diversas finalidades. Não é um shopping center, mas se estiver procurando alguma coisa diferente ou se quiser passar o tempo, apreciando o vai-e-vém das pessoas também é um bom programa. As ruas em volta lembram o filme com a Julia Roberts e Hugh Grant. Eu ficava a olhar aqueles pequenos prédios e imaginava as cenas do casal.
O Museu Britânico talvez seja o mais importante de Londres. Entre a minha última visita e a atual houve uma reforma que transformou a entrada do museu. Somos recebidos num grande salão com teto transparente que se chama Great Court. É lindo do ponto de vista estético, uma obra que destaca o bom gosto e contrasta com o prédio por fora. Não que a estrutura externa seja feia, mas é formada por colossais colunas em estilo grego que dão uma ideia ao turista do que está por vir. No interior há diversas exposições interessantes com peças de várias partes do mundo. Muitas delas fruto de espólios de guerras ou conquistas no exterior e que são reclamadas pelos governos dos países de origem. Por meio de um audioguia muito completo pode-se escolher o tipo de visita a fazer ou apreciar os comentários sobre as obras em exposição. Concentrei-me no Egito antigo do pavilhão térreo e também nas esculturas do Parthenon. No entanto, acredito que depois de uma hora de tanta informação, o cérebro já absorva menos conhecimento do que início. Além disso, é cansativo ficar em pé e manter a concentração num lugar em que tantas pessoas também circulam ao seu redor. O museu lembra as coleções do Louvre (parte dele, obviamente) e merece ser visitado diversas vezes. O melhor de tudo isso: ele é de graça.
O Tate Britain é um museu de pintores ingleses que fica num bairro afastado do centro de Londres e perto de Westminster. Também é um museu gratuito, mas com uma estrutura menor se comparada ao Museu Britânico e o de História Natural. O destaque talvez seja a coleção das obras de Turner, onde pode-se ver os vários estilos que caracterizaram o artista ao longo da vida. Particularmente, não gosto muito da segunda fase de Turner, pois acho tudo muito abstrato e sem forma. Aliás, essa era a crítica mais que comum existente na época em o pintor viveu. Hoje ele é visto como um gênio por antecipar várias tendências que viriam a seguir.
Eu já achava essa Oxford Street muito cheia durante a semana. Mas, nos fins de semana ela consegue ficar mais cheia ainda. Uma alternativa melhor para quem quer comprar coisas nesses dias é ir ao Westfield. Clima de shopping (que eu não gosto tanto assim), mas sem os atropelos e engarrafamentos do centro da cidade.

Roberto

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