domingo, 4 de outubro de 2009

Baile de Máscaras


O Saara, no centro do Rio, é passagem quase obrigatória para quem vai se casar. Lá se encontra todo tipo de bugiganga para brinde de pista, além de complementos para lembrancinhas, como saquinhos de organza, fitas coloridas e caixinhas. No sábado, eu e Robert fomos lá para comprar os brindes de pista e as caixinhas de vidro e fitas para montarmos as lembrancinhas. Devido ao estilo da festa, decidimos que vamos ter como brindes de pista apenas máscaras venezianas; o Roberto se empolgou e queria comprar anéis pisca-piscas, pulseiras de neon etc. Quero fazer algo diferente; em todos os casamentos que vamos sempre há marabus, neons, chapéus coloridos e engraçados, arquinhos com frufrus; no entanto, quero que a nossa festa tenha a nossa cara, seja um pouquinho diferente e fique na lembrança com um toque romântico.
O primeiro perrengue foi encontrar uma vaga pra estacionar o carro, por sorte encontramos um guardador gente boa, coisa rara hoje em dia, que nos ajudou. Depois, diga-se de passagem, ninguém merece o Saara sábado. Enfrentamos o empurara-empurra das ruelas e mais uma vez pude constatar o quanto o Roberto é educado, mas definitivamente educação não é exatamente a qualidade essencial para quem vai bater perna no Saara. Ou seja , além de procurar a infinidade de coisas que fomos comprar ainda tive que "rebocar" o Roberto, tomar conta pra ele não sumir no meio da multidão, além de aturar a impaciência, comum mesmo aos homens orientais,que já no final das contas me apressava:
-Tá bom, tá bom este mesmo, Débora!
Algumas novidades encomendei de uma empresa de São Paulo, como arroz em formato de coração para jogar nos noivos na saída da Igreja e bolinhos de bolhinhas de sabão que são uma graça: são pequenas réplicas em plástico de bolos de noiva, em que a tampinha sai e pode-se fazer bolhinhas de sabão. É usado na saída da Igreja ou , cada vez mais comum, para fazer bolhinhas no salão durante a primeira dança do casal. O Roberto, como sempre, preocupado com o conforto e bem estar dos convidados, acha que a última opção não é muito boa, já que poderia molhar a pista de dança e alguém escorregar. Bom, vou deixar os meus convidados bem à vontade, pedir que a cerimonialista distribua os bolinhos no final da cerimônia e assim cada um faz como preferir.
Pra nossa infelicidade, vamos ter que voltar ao Saara na próxima semana, já que as caixinhas de vidro são encomendadas sob medida e espero que estejam prontas até sábado!

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