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Um dos melhores livros que li este ano. Karen Armstrong disserta sobre a importância da existência dos mitos na sociedade. A função que eles têm como mediadores dos questionamentos humanos sobre sua existência. Através de exemplos muito interessantes, a autora mostra como os diversos mitos cumprem um papel importante no funcionamento da psique humana e critica a sociedade contemporânea pela subvalorização de práticas que eram cruciais para nossos ancestrais.
Com um dos mitos tive uma identificação: a capacidade de voar. Voar representaria a transcendência, a possibilidade de tocar o divino, de ascender aos céus, a um plano superior de existência. Lembro-me claramente de um sonho recente – e que me parecia incompreensível – em que estava voando e era dotado de poderes sobrenaturais. A sensação que esse sonho me trazia era extrememamente prazerosa, assim como são as experiências advindas da vivência desse mito de uma forma geral.
Outro mito interessante e que comentei na entrada anterior do blog é sobre o herói. A função do mito do herói em nossas vidas. A analogia entre o caminho difícil para se tornar um herói e os ritos de passagem, como aqueles de civilizações antigas em que o adolescente é privado do seu dia-a-dia normal e confrontado com experiências assustadoras que o fazem ressurgir como um novo homem, uma pessoa amadurecida que tem um papel novo e importante na sociedade.
Esse mito do herói me faz reviver um pouco a minha vida recente em que, através do esporte, pude conhecer meus limites, fui capaz de me reconhecer como ser humano vencedor, por meio dos sacrifícios que atividade física me impunha para alcançar um objetivo determinado. O prêmio era cruzar a linha de chegada e ter a sensação de realização, de sucesso, de provar a si mesmo que era um herói e capaz de atingir patamar novo de entendimento da realidade.
O advento das grandes civilizações e conseqüentemente das cidades, de uma certa forma, afasta o homem dos deuses e isso é representado, por exemplo, na história de Gilgamesh. Outros mitos, como o do dilúvio, representam o infindável reciclar, reconstruir característico das cidades antigas, notadamente da região mesopotâmica, local que sofria com inundações constantes.
Postagem de 17/8/2008 por Roberto Mogami
gosto mt de ler agora estou começanoa ler a cabana de de willian p. yong recomendo bjs!
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